Bom dia, leitores! Acabei emendando o feriadão de Carnaval e fiquei vários dias sem postar, mas hoje estou voltando — ainda que uns dias atrasado — com um texto em homenagem a Giordano Bruno.

Por que atrasado? Em 16 de Fevereiro completaram-se 424 anos da morte deste grande filósofo, vítima da inquisição.

Aqui não quero falar da biografia de Giordano, nem ao menos um pouco, já que você pode achar isso facilmente pela internet, e sim da sua essência.

Giordano foi um homem de mil possibilidades. Atuou como astrônomo, filósofo, professor universitário, astrólogo, escritor, padre e matemático. Foi a prova viva de que podemos realizar muitas coisas, ainda que vivamos em momentos obscuros.

Ele ousava pensar à frente de seu tempo. Falava sobre um universo infinito e sobre a possibilidade da existência de inúmeros mundos habitados — temas que hoje em dia são muito aceitos, mas em sua época facilmente poderiam ser considerados heréticos.

Ele foi uma das principais inspirações ao Renascimento — um longo período em que o mundo emergiu da idade média. Não foi algo que aconteceu “do nada”, ou “por acaso”. Durante anos, escolas de filosofia espalhadas pelo mundo mantiveram, conforme puderam, vivo o conhecimento atemporal sobre cultura, arte e filosofia. Essas ideias permaneceram latentes durante séculos, até que, quando o mundo estava preparado, desabrocharam como belas flores na forma de obras de arte, música e literatura renascentista.

Foi graças ao sacrifício de idealistas como Giordano Bruno que hoje podemos ter acesso a todo esse conhecimento. Foi a coragem de homens como ele que impulsionou e impulsionará os renascimentos futuros.

Isso porque ele não era uma exceção. Segundo as palavras do próprio Giordano, a vocação filosófica é própria de todo ser humano.

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Até a próxima edição!