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O dia que Clint Eastwood caiu de avião no mar e voltou nadando

senta que lá vem a história…

alguém lembra desse programa da TV Cultura? Era um dos meus favoritos. Sempre gostei de histórias. Acho que nossa vida é moldada por elas de diversas formas. Hoje nós vamos conhecer a história de um dos últimos atores raiz de Hollywood.

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O Dia em que Clint Eastwood caiu de avião no mar e voltou nadando para a costa

Quando pensamos nos filmes de ação de Hollywood, logo nos vem à mente cenas de Bruce Willis trocando tiros com bandidos, Tom Cruise saltando de um arranha-céu ou o The Rock empurrando um míssil com as mãos (sim, isso realmente aconteceu no Velozes e Furiosos).

Mas todo mundo sabe que aquilo é atuação. Na hora das tomadas mais difíceis, um dublê entra em cena e o grande astro vai para seu camarim tomar Pinas Coladas e comer camarão (ao menos é isso que eles fazem na minha imaginação).

Em todo caso, todo mundo sabe que os caras não são durões daquele jeito na vida real.

Nenhum, exceto o Clint Eastwood.

Uma carona perigosa

Em 30 de Setembro de 1951, o então militar norte-americano Clint Eastwood, de 21 anos, estava visitando seus pais em Seattle.

Para voltar ele decidiu pegar uma carona. Vestiu seu uniforme do exército e foi até a Estação Aérea Naval de Seattle, onde um vôo de rotina sairia para Mather Field.

O piloto FC Anderson conseguiu um lugar para Clint no seu bombardeiro Douglas Skyraider, do tempo da segunda guerra mundial (na época, era novo).

Douglas Skyraider

Nada mal, deve ter pensado Clint. Vou economizar uma grana na viagem de volta.

Só que as coisas não deram muito certo.

O avião pegou uma neblina intensa e fortes turbulências. O rádio parou. Para deixar tudo ainda pior, havia pouco combustível.

Quando estavam chegando perto de Point Reyes, uma península rochosa da Califórnia, o combustível da aeronave acabou. Não havia saída: eles precisariam pousar na água.

Na verdade, não foi bem um “pouso”. O Douglas Skyraider caiu no meio de um mar agitado e pouco receptivo, mas Clint e Anderson sobreviveram.

Cada um deles entrou em um bote salva-vidas e começaram a remar em direção à costa. Em meio à uma neblina espessa, o mar tinha uma rebentação muito forte que jogava os pequenos barcos de volta ao meio do oceano cada vez que eles tentavam se aproximar da praia.

“O que estava passando pela minha mente era apenas um medo absoluto, um terror absoluto, porque em primeiro lugar, eu não sabia nada sobre aviação naquela época - eu estava apenas pegando uma carona”, disse Clint em 2015, relembrando o caso.

Clint e Anderson tentaram manter os barcos próximos, mas a corrente acabou separando os dois. Agora Clint estava sozinho no mar.

Por pouco tempo, já que logo em seguida ele perdeu o bote também.

(Quando você estiver achando que as coisas só pioram na sua vida, lembre dessa história.)

Clint caiu na água congelante do pacífico norte — um local conhecido por ser criadouro de tubarões brancos — e começou a nadar, lutando bravamente contra a força das ondas, a hipotermia e o abalo psicológico.

Contrariando todas as expectativas, ele conseguiu chegar à costa. Caiu exausto no chão e rastejou até uma estação de rádio onde foi recebido por Earl Foster, o funcionário de plantão àquela noite. Seu estado era de choque, balbuciando coisas aleatórias sobre um avião caído no mar.

Clint ficou descansando um pouco na estação, até aquecer o corpo. Depois, foi levado por Foster até a Estação de Barcos da Guarda Costeira e lá encontrou Anderson, o piloto que também conseguiu sobreviver!

Anos depois, em uma palestra, Clint disse que ficou muito feliz de não saber que o local tinha tubarões, pois teria simplesmente morrido na hora.

O último ator raiz

A partir de agora, quando você ver um filme de ação do Clint, nunca mais dirá: “Isso é tudo atuação, garanto que esse cara não é de nada”.

Que bom que ele sobreviveu. Caso contrário, não teríamos filmes incríveis como Gran Torino e Sniper Americano (dirigido por ele).

Bonus fact: Clint está dirigindo um novo filme, que provavelmente será seu último. O longa da Warner é um thriller e vai se chamar Juror#2, mas ainda não tem previsão de lançamento.

Viu essa? Após 40 anos de tentativas políticas, a Coréia do Sul proibiu a criação e o abate de cães para o consumo humano. Numa pesquisa de 2022, apenas 8% da população do país afirmou ter consumido carne de cachorro no último ano. Mesmo assim, criadores e restaurantes que servem carne de cachorro protestaram contra a medida e ameaçaram soltar 2 milhões de cães em Seul.

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